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domingo, janeiro 31, 2010

Nani/Rooney = Cristiano Ronaldo

O Arsenal não perdia há dez jogos, quando foi goleado, no Emirates Stadium, pelo Chelsea: 3 a 0. Hoje, o adversário foi o Manchester United, novamente em casa. O placar do jogo contra os blues só não foi repetido graças ao gol de Vermaelen, na segunda metade da etapa final. Mas quem viu o jogo todo sabe que os red devils foram absolutamente superiores aos gunners, desde o primeiro segundo de bola rolando.

Nem é preciso dizer muito sobre a atuação dos comandados de Alex Ferguson, o Sir Premier League. Nani atacando pela direita, Scholes, Park e Carrick (além de Fletcher, só que mais discreto) empurrando os meio-campistas da casa para a frente da área e Rooney estraçalhando a defesa alheia. Arshavin, à vontade no lado esquerdo, e Song, com o vigor de sempre na marcação e saída para o ataque, foram os únicos destaques positivos do Arsenal, em um jogo que foi dominado pelos contra-ataques rivais.

No primeiro gol, que não saiu de contra-ataque, Nani passou como quis por Clichy e Nasri (?) -- não tenho certeza, a beleza do lance ofuscou os marcadores --, com uma finta à la Cristiano Ronaldo, deixou Denílson comendo poeira e tentou cruzar para Park. Só que Almunia desviou a bola antes do sul-coreano, coroando o gol mais belo do ano até agora, sem exageros. Depois, Rooney marcou o dele, em subida puxada por Nani, e Park também, em novo súbito contragolpe, armado por Fletcher/Rooney.

O Arsenal empatara com o Aston Villa na última rodada e, com a derrota de hoje, pode ter o direito de desistir do título, que a gente entende. Nas próximas semanas, os adversários são o líder Chelsea (em Stamford Bridge), cinco pontos à frente e um jogo a menos, e Liverpool (acho até que ganha do Liverpool porque todo mundo tá ganhando do Liverpool, né...).

domingo, janeiro 24, 2010

Talvez na temporada que vem

Pandev e Milito (foto: Reuters), autores dos gols do dérbi de hoje, deixaram o Milan praticamente sem chance de título

O dérbi de Milão pode ser resumido em apenas dois nomes: Javier Zanetti e Goran Pandev. Ah, e já ia me esquecendo, Diego Milito, também. O último citado, o atacante argentino, foi quem abriu o placar do jogo aos 15 minutos, depois do belo lançamento de Pandev e da assistência do lateral Abate, do Milan, que cabeceou a bola na coxa esquerda do avante. Aí fica fácil. 1 a 0. Depois, Sneijder é expulso, ao aplaudir ironicamente o árbitro da partida, o confuso Rocchi, logo após a advertência com amarelo mostrada a Lúcio, que mergulhou na grama para tentar simular falta.

Ronaldinho distribuiu bons passes atuando no lado esquerdo, mas Borriello não ajuda, só atrapalha. E Zanetti, Il Tratore, como é apelidado pelos fanáticos interistas, especialmente aqueles da curva nord, entregou uma atuação incrível. Tão incrível que Maicon nem sequer precisou ajudar na defesa, ainda que a Inter estivesse com 10 atletas em campo. A principal coisa da partida, porém, foi um certo Goran Pandev, macedônio adquirido junto a Lazio na janela de transferência de meio de temporada. Já no segundo tempo, ele quase marcou, após a retribuição de Milito pelo passe para o primeiro gol. Mas a bola acertou a trave esquerda defendida por Dida. Na outra oportunidade, Pandev cobrou infração a alguns metros da meia-lua, o goleiro rossonero ficou plantado, e a bola encontrou a rede. O 2 a 0 deixa a Inter uma vantagem de nove pontos na liderança, folga que dificulta o sonho de título do Milan -- e a volta de Ronaldinho à seleção brasileira.