Google

segunda-feira, julho 24, 2006

Movimentações do mercado da bola

- O desmonte do time da rebaixada Juventus continua e na semana passada cinco jogadores saíram do clube. Na quarta, dia 19, Émersom e Cannavaro foram anunciados como jogadores do Real Madrid e o zagueiro campeão do mundo (foto: EFE) já foi inclusive aprovado em exames médicos no clube ontem. O Real ainda emprestou a jovem promessa Soldado ao Osasuna.O Barcelona também aproveitou o desmanche do time italiano e conseguiu dois reforços de peso: Zambrotta e Thuram. O time catalão, segundo a imprensa local, pagou 14 milhões pelo lateral italiano, que ficará por 4 temporadas no clube, e 5 milhões pelo zagueiro francês, que deve receber 6 milhões de euro por temporada. Na sexta, segundo a imprensa italiana, o volante francês Vieira, que defendia a Juventus desde a última temporada, foi para a Inter de Milão por 12 milhões de euros. O jogador foi uma peça importantíssima da seleção francesa na campanha do vice campeonato na Copa 2006. A Inter ainda corre atrás da contratação do centroavante Luca Toni, que pertece a também rebaixada Fiorentina. Ainda na Itália, o meia Bresciano, que disputou o mundial pela Austrália, trocou o Parma pelo Palermo, também na semana passada.- O Chelsea recicla seu elenco para a próxima temporada e depois da venda de Gudjohnsen para o Barcelona, mandou o meia-atacante irlandês Duff para o Newcastle e o lateral-esquerdo espanhol Del Horno para o Valencia, no fim da semana passada. O lateral-direito Glen Johnson ainda foi emprestado ao Portsmouth. O Manchester City tenta reforçar seu ataque e contratou o atacante italiano Corradi do Valencia na quinta-feira passada, em uma transferência sem divulgação de valores. O Tottenham contratou o atacante búlgaro Berbatov do Bayer Leverkusen por 10,9 milhões de euros. O Manchester United emprestou o goleiro reserva Tim Howard ao Everton e pode perder o atacante holandês Nistelrooy. O Bayern pode completar os 5 milhões restantes de sua oferta dando ao time inglês Makaay ou Claudio Pizarro, mas Fergunson já conta com o holandês nos treinos desta semana, além disso, a vontade do jogador é de permanecer na Inglaterra. O Manchester contratou Nistelrooy do Psv em 2001, por 19 milhões de euros. O clube alemão ainda vendeu o atacante Guerrero para o Hamburgo.

quarta-feira, julho 19, 2006

Resultado do escândalo na Itália e a movimentação do mercado do futebol

- Depois da conquista do tetracampeonato mundial da Itália, os times italianos envolvidos no escândalo de manipulação de resultados receberam seu veredito final. Lazio, Juventus e Fiorentina foram rebaixados para a Série B, enquanto o Milan permanece na Série A. A velha senhora perdeu os títulos italianos das duas últimas temporadas, além da vaga na Liga dos Campeões. O clube ainda iniciará sua campanha na segunda divisão com menos 30 pontos; a Lazio com menos 7 e a Fiorentina com menos 15 pontos. O Milan também recebeu punição por pontos e vai começar a próxima temporada com menos 15. Com a retirada de Milan e Juventus da Liga dos Campeões, Roma e Inter entrarão direto na fase de grupos, enquanto Chievo e Palermo irão disputar a fase eliminatória do torneio. Messina, Lecce e Treviso, que foram rebaixados no último campeonato italiano, vão disputar a Série A devido à esta série de mudanças. O técnico da Juventus nas últimas duas temporadas deixou o clube e já tomou frente do Real Madri. O novo técnico do time italiano é o francês Didier Deschamps, capitão do título mundial da França em 1998 e vice-campeão europeu pelo Mônaco em 2004, já com técnico. O Real Madri pretende contratar alguns jogadores da Juventus, a pedido de Capello. Cannavaro e Émersom já são nomes quase certos para deixar o clube. Os grandes clubes da Europa já preparam os bolsos para contratar bons reforços dos clubes italianos envolvidos neste lamentável escândalo.
- Ainda na Itália, a Internazionale fez quatro contratações, das quais dois envolvem jogadores brasileiros. Maicon, ex-Monaco e Maxwell, ex-Ajax, são os reforços do talvez favorito ao título da próxima temporada para as laterais. As outras contratações são as do volante francês Dacourt (em sua apresentação acima, foto: Inter.it) da Roma, e do lateral esquerdo Fabio Grosso do Palermo, importante figura da Itália na conquista do tetra. O Milan perdeu o atacante Shevchenko, em uma negociação milionária que foi concretizada já há algum tempo. A Roma cedeu o volante Tommasi, que defendeu o clube por mais de 10 anos, ao Levante da Espanha.
- Na Inglaterra, o mercado também anda movimentadíssimo. O Liverpool cedeu o atacante Morientes ao Valencia e contratou o lateral brasileiro Fabio Aurélio do mesmo clube. O time campeão da Liga dos Campeões no ano de 2005 ainda cedeu o volante alemão Hamann ao Manchester City e o atacante francês Cissé ao Olympique de Marselha, além de ter contratado o atacante Bellamy do Newcastle. O Chalrton se reforça no ataque e além da contratação do atacante holandês Hasselbaink frente ao Middlesbrough, renovou o contrato do bom jogador Bent. O Wigan contratou o volante Landzaat, ex-AZ Alkmaar, que esteve na seleção holandesa que participou do mundial da Alemanha. O Arsenal perdeu o zagueiro Campbell, que procura novos desafios fora do clube, e pode ceder o volante espanhol Fabregas ao Real Madri em troca de Robinho e Júlio Baptista. O time contratou o bom volante checo Rosicky do Borussia Dortmund, também jogador que participou do mundial e perdeu o meia Pires para o espanhol Villareal. O Bolton contratou o zagueiro Meite, que participou do mundial pela Costa do Marfim. O Chelsea além da contratação surpreendente do atacante Shevchenko no fim de maio, tem agora o meia alemão Ballack, que jogava no Bayern de Munique e que ajudou a sua seleção a conquistar o terceiro lugar no mundial. O atual bicampeão inglês vendeu o volante Jarosik ao Celtic, e liberou o volante português Maniche, que tinha sido contratado por empréstimo do Dynamo de Kiev no início do ano. O jogador disputou apenas 5 partidas com a camisa 7 do clube. O jogador Gudjohnsen foi cedido ao Barcelona por 8 milhões de euros e o clube ainda contratou o jogador Salomon Kalou do Feynoord, em uma transferência onde os valores da negociação não foram revelados. O Everton contratou o bom atacante Andrew Johnson do Crystal Palace, vice-artilheiro da Premier League na temporada 2004/2005 e o também atacante Lovenkrands do Rangers foi cedido ao time alemão Schalke 04.

sábado, julho 08, 2006

Alemanha vence Portugal e fica com o honroso terceiro lugar do mundial

- A seleção anfitriã do mundial se recuperou da derrota para a Itália nas semifinais e garantiu a terceira colocação ao bater Portugal por 3 a 1. Os gols saíram apenas no segundo tempo, mas a primeira etapa foi bem movimentada, com as duas seleções buscando o gol. Kahn recebeu um presente de Lehmann e pôde disputar sua última partida pela seleção alemã. O goleiro fez boas defesas durante todo o jogo. Na segunda etapa, Schweinsteiger (na foto com Klose: BBC) desencantou. Aos 11, ele marcou um bonito gol de fora da área. Depois de ter recebido bola na esquerda do ataque, ele cortou para o meio tirando de dois marcadores e bateu forte para o gol. A estranha trajetória da bola enganou o goleiro Ricardo, que mesmo no meio do gol não conseguiu interceptar. Cinco minutos depois, Schweinsteiger apareceu bem no ataque novamente. Ele cobrou forte falta de fora da área, a bola parecia não ir em direção à meta de Ricardo, mas Petit tratou de desviar a bola para o gol, marcando contra. Aos 17, Portugal respondeu com Deco. O meia apareceu na entrada da área e bateu forte, mas Kahn, de forma espetacular, defendeu à esquerda do gol. Klinsmann relacionou alguns jogadores como titulares, que não vinha usando no mundial, como Nowotny, que iniciou a partida no lugar do contundido Mertesacker, e Jansen no lugar de Friedrich, mas ele atuou pela esquerda e Lahm foi para a lateral direita. Aos 20, Klose saiu para a entrada de Neuville e aos 26 Podolski, o eleito melhor jogador jovem do mundial, superando Cristiano Ronaldo, saiu para dar lugar a Hanke. Felipão tentou colocar sua equipe mais a frente e lançou a campo Nuno Gomes aos 24, tirando Nuno Valente. Figo, que não iniciou a partida devido à problemas físicos, entrou no lugar de Pauleta aos 32. Portugal melhorou depois dos gols sofridos, e passou a atacar a Alemanha, principalmente com as subidas de Cristiano Ronaldo e Simão. Mas os donos da casa em contragolpe marcaram o terceiro, de novo com o dono da noite Schweinsteiger. Neuville tocou para o meia esquerda, ele abriu espaço de fora da área e soltou uma bomba, que foi no canto esquerdo de Ricardo. Portugal, mesmo bem abatido à esta altura da partida, arriscou atacar. Aos 38, Cristiano Ronaldo, que como no jogo contra a França fora vaiado toda vez que tocava na bola, bateu falta da intermediária, mas Kahn conseguiu afastar a venenosa cobrança. Aos 43, Figo recebeu de Deco na direita e cruzou para Nuno Gomes, no segundo pau, descontar para os portugueses. Apesar de não ter chegado a final, o resultado e o prêmio de consolação foram motivo de orgulho para os alemães, que fizeram a festa em Stuttgart. Klismann conseguiu implantar uma boa filosofia de trabalho, e apesar das críticas recebidas antes do início do mundial, fez um belo trabalho com esta seleção, que cresceu a cada jogo e foi conquistando o país com um futebol vistoso e ofensivo. A seleção está repleta de gratas revelações e pode chegar a Eurocopa 2008 e ao próximo mundial com um grupo mais competitivo e forte. Felipão também saiu do mundial com honras, pois acumulou até as semifinais,12 partidas sem derrotas, além de ter cumprido a promessa de levar o time no mínimo às semifinais. Figo, Kahn e Pauleta anunciaram suas aposentadorias de suas seleções depois do término do jogo.

segunda-feira, julho 03, 2006

Portugal vence a Inglaterra nos pênaltis e a França bate o Brasil


- No primeiro jogo das quartas-de-final deste sábado, Portugal enfrentou a Inglaterra, e só conseguiu a passagem para as semifinais depois de ter vencido nas cobranças de pênalti por 3 a 1. O jogo foi equilibrado, Portugal, sem o meia Deco suspenso, teve muitas dificuldades em atacar, mas chegava bem ao ataque pelas pontas, com Figo e Cristiano Ronaldo. Pela necessidade de se marcar o talentoso meio-campo inglês, Maniche pouco se apresentou no campo de ataque e dedicou-se à marcação. A Inglaterra fez um bom primeiro tempo, até superior que os portugueses, no entanto, não conseguiu encaixar bons ataques. No segundo tempo, a partida continuou restrita à toques de passe no meio de campo, mas os times voltaram um pouco mais determinados a não deixar o placar em 0 a 0. Rooney foi expulso aos 18 minutos, depois de uma pisada criminosa em Carvalho, entre as pernas do jogador português. Mesmo depois da expulsão, Portugal não conseguir chegar com muito perigo ao gol da Inglaterra, até pela falta de pontaria dos jogadores que entraram na segunda etapa: Hugo Viana e Postiga. O jogo parecia caminhar mesmo para os pênaltis, e foi o que aconteceu. O goleiro português Ricardo foi o grande herói nas cobranças de pênalti, tendo defendido três, feito inédito para um goleiro em copas do mundo. Cristiano Ronaldo bateu a última penalidade, que valeu a classificação para as semifinais. Felipão reclama com o árbitro argentino Horacio Elizondo (foto:
- O dia 1° de julho nunca mais será esquecido pelos torcedores brasileiros, o dia da vergonha, o dia da tristeza, enfim, o dia da eliminação do Brasil da Copa do Mundo 2006 pelos franceses. Já parece rotina, em 86 e 98 já havíamos sentido o gosto da derrota para a França, e este jogo podeia ser o jogo da revanche. Mas não foi isso que aconteceu. Vimos um Brasil apático, preguiçoso, desinteressado na partida. Nem parecia que nossa seleção estava em uma partida decisiva de copa do mundo. Nos primeiros 15 minutos de jogo, tivemos a impressão de que o Brasil iria vencer e sobretudo convencer com um bom futebol. Pura ilusão. A França pouco a pouco conseguiu equilibrar a posse de bola e usar muito bem os lados do campo, estratégia pouco usada por nossa seleção neste mundial. Parreira colocou um time diferente em campo, com Juninho Pernambucano no lugar de Adriano, essa era a mudança que grande parte da imprensa pedia, mas Parreira mudou o plano tático da nossa seleção sem nem sequer ter treinado esta formação. Se já não bastasse a total desorganização do meio de campo brasileiro, os nossos meias, outra vez, jogaram muito mal individualmente. Ronaldinho começou como atacante, mas pouco apareceu e participou das ações ofensivas. Kaká, que foi o grande destaque dos dois primeiros jogos, foi o pior em campo, errou muitos passes e chegou a atrapalhar as ações ofensivas, desacelerando ataques rápidos e prendendo muito a bola no meio campo. Gilberto Silva, que começou no lugar de Émersom, machucado, fez até uma partida regular, mas nem ele nem Zé Roberto conseguiram parar Vieira e Zidane, que infernizaram e tomaram conta do meio campo. Makelele foi soberano na parte defensiva e protegeu muito bem a sua defesa. Ribery e Malouda atuaram bem pelas alas e o lateral direito Sagnol também, aproveitando a débil marcação dos nossos laterais. O segundo tempo começou e Parreira não mexeu no time. A seleção brasileira iniciou o segundo tempo como terminou a etapa anterior: sendo dominada pela França. Zidane simplesmente esteve impecável em campo e fez o que quis na partida, inclusive deu um belo chapéu em Ronaldo. Depois do espetacular lance, Zidane cobrou falta da esquerda do ataque da França. Henry aproveitou que Roberto Carlos arrumava seu meião na entrada da área, e apareceu livre na frente do gol, marcando de primeira aos 12 minutos (foto: BBC). Um lance ridículo de nosso lateral-esquerdo, reflexo da fase negra em que vive. Quatro minutos depois do gol, Ribery passou por Lúcio pela esquerda e cruzou para o meio da área, quase marcando o segundo da França, depois de desvio de Juan. Parreira só tomou modificou o time aos 18 minutos, tirando Juninho e colocando Adriano. Uma mudança que mostra a falta de bom-senso do treinador, que teimosamente não usou Robinho, um jogador que poderia incediar a partida como tem feito desde o primeiro jogo. A mudança não surtiu efeito nenhum no time e a França continuou a dominar e a jogar até com certa facilidade. Cicinho entrou no lugar de Cafu aos 31 minutos, uma mudança tardia e desesperada que de nada adiantaria. Raymond Domenech também mexeu, mas manteve a postura ofensiva da seleção, tirando Ribery para colocar Govou, e aos 40 Henry para a entrada de Saha. Robinho só entrou aos 33 no lugar de Kaká. A seleção brasileira teve muitas dificuldades em atacar, e ainda sofreu com os contra-ataques rápidos da França. O jogo terminou com um resultado justíssimo pelo belo jogo que a França fez. Zidane, o homem do jogo eleito pela Fifa, celebra a vitória (foto: BBC)
- O Brasil chegou ao mundial com um time franco-favorito ao título, mas desde a primeira partida não correspondeu com sequer um minuto de bom futebol. Muitos compararam ou disseram que este time era melhor que o de 82, mas a única semelhança é que em ambas as campanhas o Brasil foi eliminado no quinto jogo. O período de preparação para o mundial não foi dois melhores, com uma série de amistosos contra seleções de pouca expressão e treinos pouco proveitosos, onde a comissão técnica não preparou jogadas ensaiadas ou coisas do tipo. Do mundial podemos destacar apenas três jogadores dentre os titulares, todos da defesa: Dida, que se livrou da pressão e atuou bem quando foi necessário, Lúcio, agora recordista de minutos sem fazer uma falta: 384, superando Gamarra; ele certamente será considerado um dos melhores zagueiros do mundial e Juan, que se destacou por ser muito regular e seguro durante as partidas. A defesa, que antes do mundial era o setor que mais nos preocupava, foi maravilhosamente bem, diferente do nosso ataque que acabou decepcionando. Há muito o que se repensar sobre o futebol brasileiro e sobretudo sobre quem o comanda. Parreira teve três anos e meio de trabalho e conseguiu fazer deste belo elenco um fracasso. Além da falta de liderança do treinador, a seleção ainda contou com Zagallo, uma lendária e importante personalidade da nossa seleção, que pouco ajudou e que já mostra há algum tempo nenhuma condição de trabalhar em uma comissão técnica deste nível. Alguns jogadores do elenco, os considerados intocáveis pelo comando, também deixaram a desejar neste mundial, e pareciam estar mais preocupados em bater seus recordes pessoais (Cafu, Ronaldo) a jogar um futebol sério e voltado para a conquista do hexa. Agora o nosso futebol certamente passará por uma nova fase, mas não tenho confiança alguma que a CBF mude para melhor, não se a administração e a eterna troca de influências perdurar por mais algum tempo...

domingo, julho 02, 2006

A Alemanha passa pela Argentina e a Itália goleia a Ucrânia

- A Alemanha garantiu a vitória contra a Argentina somente depois das cobranças de pênalti, e avança para as semifinais. No tempo normal o placar foi de 1 a 1. A Argentina teve um primeiro tempo melhor do que a Alemanha, apesar de o certo domínio não ter sido refletido em chances ao gol. O segundo foi mais movimentado e a Argentina, abusando de ataques rápidos com Tévez pela esquerda e com a aproximação de Máxi pela direita, marcou primeiro. Logo aos 3 minutos, Riquelme cobrou escanteio da direita do ataque e Ayala, acompanhado da marcação de Klose, marcou com uma bela testada. Mesmo depois do gol, a Argentina continuou a fazer seu jogo de toque de bola, já a Alemanha procurou o empate a qualquer custo. Klismann mexeu bem no time, procurando aproveitar melhor o lado direito e reforçar o meio campo, através das substituições de Schneider por Odonkor aos 17 e Schweinsteiger por Borowski aos 29. Pekerman, pelo contrário, colocou Cambiasso no lugar de Riquelme, para reforçar a marcação e segurar o ímpeto dos alemães. Mas a pressão dos donos da casa, apoiados pelos mais de 70.000 torcedores em Berlim, fez com que a defesa da Argentina cedesse. Aos 34 minutos, Ballack, mesmo jogando com dificuldades devido à problemas musculares, cruzou da esquerda do ataque para a área, Borowski ajeitou para Klose marcar de cabeça o quinto gol dele no mundial e o de empate da Alemanha. O jogo foi para a prorrogação, marcada pelo cansaço dos jogadores, principalmente de Ballack, que resistiu bravamente até às cobranças de pênalti. Alemães e argentinos já decidiram partidas em disputas de pênalti por três vezes em copas, e nunca perderam sequer alguma. Lehmann pegou duas cobranças, uma de Ayala e a última e decisiva de Cambiasso, decidindo a partida para os alemães e selando a volta dos argentinos para casa. No fim da partida houve alguns atritos entre os jogadores das duas seleções, e Frings, que estava na confusão, pode não jogar a semifinal contra a Itália. Festa dos alemães (foto: BBC).
- O adversário da Alemanha foi definido no confronto entre Itália e Ucrânia, em Gelsenkirchen. A Itália chegou como franco-favorita e a Ucrânia como uma grata surpresa do mundial. A Itália começou melhor na partida e marcou logo aos 5 minutos através de Zambrotta, que chutou forte de esquerda de fora da área. A Itália teve amplo domínio do primeiro tempo e a Ucrânia pouco ofereceu de perigo ao gol italiano. O técnico ucraniano Oleg Blokhin mexeu no time, colocando Vorobey no lugar de Sviderskiy. Ele ainda foi obrigado a modificar sua seleção mais uma vez na primeira etapa, devido à uma contusão de Rusol. O jogador foi substituído por Vashchuk. Na segunda etapa, a Ucrânia melhorou um pouco na partida e aproveitou a apatia dos italianos para criar pelo menos duas boas chances logo no início. Aos 4, Gusin aproveitou cruzamento longo da direita e cabeceou para o gol, mas Buffon defendeu bem e chegou a se chocar com a trave direita. A melhor chance para o empate viria aos 12 minutos, quando Gusev recebeu na grande área e chutou forte, obrigando Buffon a boa defesa. Na sobra, Kalinichenko finalizou para o gol, porém Zabrotta evitou o empate tirando quase sobre a linha. A Itália aproveitou as chances desperdiçadas pelo adversário e chegou ao segundo gol no minuto seguinte. Totti bateu o primeiro escanteio da Itália na partida e na sequência do lance ele cruzou para a área. Cannavaro, impedido, não alcançou, mas Toni se abaixou e marcou o seu primeiro gol no mundial. A Ucrânia respondeu minutos depois com uma cabeçada de Gusin no travessão de Buffon, mas acabou levando o terceiro gol instantes depois. Aos 23 minutos, Zambrotta fez boa jogada pela esquerda e tocou para Toni, na grande área, selar a classificação da Itália para as semifinais, acontecimento que não ocorre desde a copa de 1994. A Ucrânia chegou longe logo em sua primeira copa do mundo e o torneio serviu de belo aprendizado para seus jogadores. Lippi é abraçado na festa dos italianos (foto: AP).