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quinta-feira, junho 07, 2007

Depois dos amistosos, Seleção já pensa na Copa América

- Dos 34 jogadores chamados por Dunga para a disputa dos amistosos contra a Inglaterra e a Turquia, 5 nunca tinham defendido a Seleção: o goleiro Doni, da Roma e ex-Corinthians; o atacante Afonso Alves, goleador do campeonato holandês pelo Eredivisie; o zagueiro Naldo, ex-Juventude e que agora defende o Werder Bremen; o também zagueiro Alex Silva do São Paulo e o atacante Carlos Eduardo, jovem revelação do Grêmio. E os estreantes se deram bem na convocação final para a disputa da Copa América. Apenas o atacante Carlos Eduardo ficou de fora, até pela chamada precoce para defender a Seleção principal. A convocação para os amistosos serviu mesmo de prêmio para o jogador, que tem sido decisivo para o Grêmio em sua temporada de estréia entre os profissionais. O que serviu pouco mesmo foram os amistosos. Contra a Inglaterra, a Seleção até teve alguns bons momentos, conseguiu o empate em uma situação adversa, mas não mostrou um futebol de qualidade. Contra a Turquia, então, as coisas pioraram (na foto acima, Diego em ação contra os turcos: AFP). Dunga mexeu bastante a equipe, mantendo apenas dois jogadores que começaram a partida contra os ingleses em Wembley. Resultado: uma equipe bastante desajustada, mesmo com a presença de Elano, Robinho e Diego, que formaram um trio de sucesso no Santos, e que prometiam um meio-campo mais forte para a partida em Dortmund. O empate em 0 a 0 foi até um resultado muito bom, ou melhor, aliviante para o Brasil. A Turquia, que também entrou em campo levemente modificada, teve as melhores chances de marcar e inclusive colocou uma bola no travessão de Doni, em um inesperado chute de Hamit Altintop, que marca vários gols assim pelo Schalke 04.
- As ausências já esperadas e lamentadas de Kaká e Ronaldinho Gaúcho são passado para Dunga. O importante agora é fazer uma boa preparação e entrosar essa renovada Seleção para a disputa da Copa América, onde caimos em uma chave difícil. México, Chile e Equador serão os adversários do Brasil na primeira fase. A estréia será contra o México, dia 27. Mas o torneio começa um dia antes, com as partidas entre Uruguai e Peru, e Venezuela, a seleção anfitriã, e Bolívia. E esse cenário de uma Seleção sem estrelas, na disputa de uma Copa América, traz boas lembranças a todos nós. Em 2004, o então técnico Carlos Alberto Parreira levou para o Peru uma Seleção bastante modificada, sem os Ronaldos e se sagrou campeã contra a Argentina, de uma forma inesquecível. O Brasil fez uma partida ruim e estava atrás no marcador até os minutos finais. Os argentinos até já ensaiavam uma festa, principalmente Carlitos Tevez, que fazia questão de prender a bola no ataque para provocar os brasileiros. Mas o Brasil manteve a cabeça no lugar e empatou a partida no fim do jogo, com um chute de Adriano da entrada da área. Nos pênaltis, com os argentinos fortemente abalados, o Brasil venceu por 4 a 2 (na foto acima, Alex ergue a taça: www.folha.uol.com.br). Inesquecível também foi a atitude de Marcelo Bielsa, o então técnico da Argentina, apelidado de "El loco". Depois do recebimento das medalhas de prata, ele ordenou que os argentinos permanecessem em campo para assistir à premiação brasileira. Para toda a Argentina, a atitude realmente foi inpensada, de "louco" mesmo, mas para nós mostrou o reconhecimento que os argentinos tiveram pela superação que o Brasil demonstrou no final da partida. Tomara que o Brasil versão 2007 vá para a disputa da Copa América com o mesmo espírito. O período de preparação será entre os dias 12 e 20, na Granja Comary, "spa" do Brasil em Teresópolis.
- E a cobertura da Copa América pelo Hesselink não pára neste post. Confira a página especial "Hesselink na América" para um conteúdo especialmente voltado para o torneio de seleções mais antigo do planeta!

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