Império Vermelho
Terry teve a bola do jogo, escorregou, e o título ficou nas mãos do agora tricampeão Manchester United
O jogo mais esperado do ano (foto acima: GettyImages/BBC). Dois gigantes se enfrentaram no estádio Luzhniki, em Moscou, para decidir o título mais importante do continente. O Chelsea entrou em campo querendo seu primeiro troféu, enquanto o Manchester buscava o tri. Foi um jogo equilibrado: o Manchester foi melhor no primeiro tempo e o Chelsea tomou as rédeas da partida no segundo. Foi um jogo duro, com muita discussão, faltas duras, oito cartões amarelos (quatro para cada lado) e um vermelho - Drogba, no segundo tempo da prorrogação, deu um tapinha no rosto de Vidic e saiu de campo antes das cobranças de pênalti. Foi um jogo aberto: pouca cautela na marcação e muita disposição ofensiva. Dois gols no primeiro tempo, Cristiano Ronaldo e Lampard, e duas bolas na trave do Chelsea no segundo. Foi um jogo extenuante: o segundo tempo da prorrogação parecia um campo de batalha em fins de guerra; jogadores ao chão, lutando para se manter em pé. Foi um jogo decidido em uma dramática disputa de pênaltis: 6 a 5 para o Manchester (6 + 5= 11, n° da camisa de Giggs, agora recordista em partidas pelo clube: 759). Cristiano Ronaldo errou sua cobrança, Terry, que teve a bola decisiva, pisou mal com o pé esquerdo e chutou para fora, à direita de Van der Sar. Pouco tempo depois, o goleiro agarrou a penalidade de Anelka: Manchester tricampeão da Europa. Choro de Ronaldo, que comemorou sozinho, deitado de bruços no campo, enquanto todos os outros jogadores correram em direção a Van der Sar, o herói. Choro compulsivo e incontrolável de Terry, o capitão que salvou o Chelsea no segundo tempo, mas que falhou quando não podia. Um inconsolável Terry e um interminável Manchester. Eterno. Imortal. Imperial pela terceira vez.
5 Comentários:
No jogo, não mereceu. Na temporada, sobrou!
Manchester, tri!
Abs!
Meio estranho esse título do Manchester: atuações de encher os olhos no Campeonato Inglês, atuações burocráticas na Champions League, sobretudo na fase de mata-mata. Juntando tudo, até que foi merecido, mas não seria a maior injustiça do mundo se o Chelsea fosse campeão.
(achei esse blog pelas andanças na net, visitarei mais vezes)
Ateh!
Terry teve muito azar mesmo. Não merecia ter escorregado daquela forma. CR tremeu bastante no momento do penalty. Teve sorte em a sua equipa ter ganho e assim poder continuar a sonhar com o título de melhor do mundo.
Apesar de na final não ter estado ao melhor nível, o Manchester United foi a melhor equipa europeia da temporada e portanto mereceu amplamente ganhar a Champions.
Cristiano Ronaldo falhou o penalty mas foi ele quem marcou o golo de cabeça, na primeira parte. E foi ele o melhor goleador da Champions com 8 golos. Foi ele o melhor goleador (e jogador) da Premier League com 31 golos. Foi ele a principal estrela da equipa. É ele o melhor jogador do mundo, para desgosto dos seus críticos.
Abraço.
Escorregar no pênalti que mataria o jogo é brabo. Mas, são coisas do futebol.
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