Presente fraternal
O primeiro jogo semifinal da Liga dos Campeões entre Liverpool (de Benitez)
e Chelsea (de Grant) foi decidido nos tropeços defensivos
e Chelsea (de Grant) foi decidido nos tropeços defensivos
O Liverpool jogou diante de sua torcida contra o já conhecido e costumeiro adversário de semifinal, o Chelsea. Era esperado um jogo duro, de muita disputa, mas principalmente de extrema rigidez tática e segurança defensiva. E foi assim nos primeiros minutos de jogo. O Liverpool, até por atuar em Anfield Road, assistido por um de seus donos, o milionário Tom Hicks, desaprovado pela torcida vermelha, começou melhor, tentando se infiltrar pelo meio e forçando o jogo pela direita com o sempre incansável Kuyt. Mas era um domínio ineficiente, que só deu resultado aos 31 minutos, quando Torres aproveitou um belo passe de Gerrard, depois do erro de Makelele, e finalizou para a defesa de Cech.
O Chelsea havia chegado com perigo alguns minutos antes, quando Lampard explorou o erro de Arbeloa (hoje foi titular na lateral direita; Carragher foi para a zaga central e Hyypia para o banco de reservas) na direita e fez um belo lançamento para Joe Cole, que nada produziu com a bela assistência. Quem aproveitou bem o erro adversário foi o holandês Kuyt, aos 42. Xabi Alonso cobrou falta rápida do campo de defesa, Kuyt partiu pela direita, cruzou e Terry afastou. Lampard dominou na entrada da grande área, tentou girar mas foi atrapalhado por Kuyt. Mascherano tentou finalizar, errou, e o chute acabou virando assistência. Kuyt dominou e tocou na saída de Cech. Uma sucessão de erros culminou no primeiro gol do jogo. Só assim foi quebrada a exagerada (e teimosa) cautela tática das equipes. Pior para o Chelsea.
A segunda etapa teve um início mais forte, com o Liverpool se lançando com mais vontade ao ataque. E o Chelsea continuou em suas trincheiras, arriscando muito pouco. Fabio Aurelio saiu machucado para a entrada de Riise, o sniper-norueguês da equipe vermelha. Pouca coisa mudou, pelo menos para o time da casa. Avram Grant mexeu na espinha dorsal do Chelsea, colocando o jovem velocista Kalou no lugar de Ballack, que, antes de sair, participou da jogada de contra-ataque mais perigosa até então, desperdiçada por Malouda. A equipe se soltou um pouco mais, e Didier Drogba, mesmo com problemas físicos, começou a dar trabalho para Carragher e Skrtel. O Liverpool só respondeu ao domínio azul, que não era tão perigoso assim, aos 39. Gerrard tirou Makelele da marcação e bateu firme, na ponta direita da grande área, para a grande defesa de Cech. Anelka entrou na equipe de Grant aos 41 e assistiria, oito minutos depois, o gol contra de Riise que igualou o marcador no último instante do cronômetro. Kalou fez cruzamento rasante do lado esquerdo e o lateral esquerdo Riise, apavorado, cabeceou para a meta de Reina (foto acima: GettyImages/BBC).
O 1 a 0 a favor do Liverpool já seria bom para o Chelsea alcançar sua primeira final. O empate, então, foi maravilhoso, um belo presente dos compatriotas. Na próxima quarta-feira, em casa, os blues certamente não retribuirão o agrado dos reds. O retrospecto em Stamford Bridge é completamente favorável ao Chelsea: nos últimos oito jogos, o Liverpool não conseguiu marcar gols. Se serve de consolo, o Liverpool tem história, tradição e sorte na competição. Isso sem falar nos 27 gols do melhor ataque desta edição. A batalha por um lugar em Moscou continua.
O Chelsea havia chegado com perigo alguns minutos antes, quando Lampard explorou o erro de Arbeloa (hoje foi titular na lateral direita; Carragher foi para a zaga central e Hyypia para o banco de reservas) na direita e fez um belo lançamento para Joe Cole, que nada produziu com a bela assistência. Quem aproveitou bem o erro adversário foi o holandês Kuyt, aos 42. Xabi Alonso cobrou falta rápida do campo de defesa, Kuyt partiu pela direita, cruzou e Terry afastou. Lampard dominou na entrada da grande área, tentou girar mas foi atrapalhado por Kuyt. Mascherano tentou finalizar, errou, e o chute acabou virando assistência. Kuyt dominou e tocou na saída de Cech. Uma sucessão de erros culminou no primeiro gol do jogo. Só assim foi quebrada a exagerada (e teimosa) cautela tática das equipes. Pior para o Chelsea.
A segunda etapa teve um início mais forte, com o Liverpool se lançando com mais vontade ao ataque. E o Chelsea continuou em suas trincheiras, arriscando muito pouco. Fabio Aurelio saiu machucado para a entrada de Riise, o sniper-norueguês da equipe vermelha. Pouca coisa mudou, pelo menos para o time da casa. Avram Grant mexeu na espinha dorsal do Chelsea, colocando o jovem velocista Kalou no lugar de Ballack, que, antes de sair, participou da jogada de contra-ataque mais perigosa até então, desperdiçada por Malouda. A equipe se soltou um pouco mais, e Didier Drogba, mesmo com problemas físicos, começou a dar trabalho para Carragher e Skrtel. O Liverpool só respondeu ao domínio azul, que não era tão perigoso assim, aos 39. Gerrard tirou Makelele da marcação e bateu firme, na ponta direita da grande área, para a grande defesa de Cech. Anelka entrou na equipe de Grant aos 41 e assistiria, oito minutos depois, o gol contra de Riise que igualou o marcador no último instante do cronômetro. Kalou fez cruzamento rasante do lado esquerdo e o lateral esquerdo Riise, apavorado, cabeceou para a meta de Reina (foto acima: GettyImages/BBC).
O 1 a 0 a favor do Liverpool já seria bom para o Chelsea alcançar sua primeira final. O empate, então, foi maravilhoso, um belo presente dos compatriotas. Na próxima quarta-feira, em casa, os blues certamente não retribuirão o agrado dos reds. O retrospecto em Stamford Bridge é completamente favorável ao Chelsea: nos últimos oito jogos, o Liverpool não conseguiu marcar gols. Se serve de consolo, o Liverpool tem história, tradição e sorte na competição. Isso sem falar nos 27 gols do melhor ataque desta edição. A batalha por um lugar em Moscou continua.
8 Comentários:
Vou manter minha aposta no Liverpool, mas de fato, o Chelsea está muito próximo de classificar-se para a decisão.
O Riise foi um fanfarrão. Fábio Aurélio deve estar indignado, deu lugar ao Riise e ainda por cima soube que não joga mais este temporada.
Acredito numa final da Champions enre Blues e Diabos vermelhos.
Grande golo do Riise.... :-)
Grande golo do Riise.... :-)
Ainda acho que dá Liverpool...
Olha tenho que adimitir...o trabalho do Aivran Grant tem sido fantástico fantástico..ele conseguiu com que Lampard e Ballack produzicem um otimo trabalho juntos(coisa que não acotencia com Mourinho.
Grande e perigoso..Chelsea...mas também para destacar o Barça..quem tem muita força e será certamente um adversário muito duro..para o Manutd!
Abraços..Felipe!
Estão abertas as inscrições do Bolão Marcação Cerrada do Campeonato Brasileiro.
Cadastre-se e participe.
Grande abraço!
http://cerrada.blogspot.com
fiz uma indicação do teu blog. Olha lá.
Abraço
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