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sexta-feira, junho 11, 2010

Sobraram vuvuzelas, faltaram gols

A desculpa para não postar nada nos últimos três meses era: tempo. Era. É tempo de Copa do Mundo e vou tentar reativar o blog repetindo o que fiz na copa de 2006 e no europeu de 2008: postando alguns parágrafos emocionados sobre os jogos do dia no torneio, com um precário distanciamento jornalístico -- apesar do distanciamento físico, esse intransponível.

Pois bem, a partida de abertura começou sem nervosismo, com os dois times jogando o que sabem: os anfitriões, defensivamente, os visitantes, velozmente. Giovani muito bem, Vela, apagado. A África dependia de seu 10, Pienaar. O México jogou bem os primeiros 15', quase marcou duas vezes, mas arrefeceu. No fim do primeiro tempo, escanteios seguidos deram trabalho para Perez que, é bom destacar, nunca será um Jorge Campos. As faltas deixaram o jogo violento, mas estimulante. Eu gosto desse México, mas o time decepcionou feio no segundo tempo. O dançante Tshabalala fez o gol mais bonito da copa -- a afirmação foi o primeiro disparate do mundial -- e a África estava com tudo. Porém, não marcou mais e claro, levou. Guardado, vindo do banco (um absurdo), não guardou, mas forneceu o passe para Marquez empatar.

Sobre o outro jogo do grupo, Uruguai 0x0 França, basta dizer que estou muito insatisfeito com a reprise de um certo França 0x0 Uruguai de quase uma década atrás: de longe, o jogo mais feio da Copa de 2002. É claro que não estou falando sério. A partida de hoje teve um pouco mais de emoção, graças ao reserva Henry, mas a incompetência das seleções é definitivamente atemporal.

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