Primeiro impacto

Um pouco mais tarde, Sérvia e Gana jogaram feio demais para duas equipes com tantos jogadores atuantes no futebol europeu. Mas tudo bem. Vamos dizer que foi nervosismo de estreia. O jogo melhorou na etapa derradeira, ficou equilibrado, e graças a Kuzmanovic, mais um maldito reserva, Gana obteve uma vitória importante. Ele percebeu o perigo de uma bola levantada na área do lado esquerdo e, inexplicavelmente, estendeu o braço para dominar a pelota. Asamoah Gyan, o melhor de sua seleção com a ausência de Essien, bateu firme e reafirma a posição de coajduvante, num grupo que deverá ser dominado pela Alemanha.
O time mais jovem da copa estreou tomando sufoco da experiência dos australianos. E, curiosamente, quem levou a cabo a reação foram dois velhos conhecidos da Copa da Alemanha -- orquestrados pelos pés do interessante Ozil. Primeiro, Podolski, ao concluir na direção de Schwarzer um passe que veio da direita. Depois, Klose marcou pela 11ª vez em copas (foto: AFP/Terra) -- mais próximo do recorde de Ronaldo, 15 gols. No segundo tempo, foi a vez da nova ordem do futebol alemão dar as caras. Muller e Cacau transformaram o bom jogo na melhor partida da competição, marcando duas vezes. Essa Alemanha perdeu Ballack, passou por maus bocados na preparação, mas mostrou que não está para brincadeira na África do Sul. Essa Alemanha jogou como se fosse a Espanha do mundial de 2006, goleando a Ucrânia por 4 a 0 já na estreia.
2 Comentários:
A Alemanha surpreendeu e fez uma grande partida. Quero ver, porém, este time enfrentando um adversário mais forte. Me preocupa a falta de marcação no meio campo. Nenhum dos "volantes" é jogador de marcação.
A Alemanha jogou um bom futebol, mas é cedo pra dizer o que será desse time.
Argéli e Eslovênia realmente foi uma pelada. Não consegui assistir até o final.
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