Fim imerecido
Há alguns posts atrás exaltei a temporada do Getafe, clube pequeno de Madri que fazia boas campanhas nas copas que disputava. Mas, nos últimos dias, o clube sofreu dois golpes duros em duas derrotas cheias de melancolia. A temporada não deixa de ser ruim, mas fica a impressão de que faltou muito pouco, pouco mesmo, para o Getafe se firmar como equipe forte do futebol espanhol.
Nas quartas-de-final da Copa da Uefa, a equipe enfrentou o Bayern de Munique em casa, depois de ter empatado em 1 a 1 na casa dos bávaros. Na Espanha, a equipe vencia por impressionantes 3 a 1 na prorrogação, mas acabou deixando os adversários empatarem o jogo no final. A sonhada vaga nas semis ficou com os alemães. A campanha do Getafe, porém, não deve ser esquecida: na fase grupos, ficou a frente do Tottenham na tabela, eliminou o Benfica nas oitavas, equipes mais tradicionais do cenário europeu, e perdeu para o Bayern no detalhe.
A equipe de Michael Laudrup praticamente abdicou da liga espanhola para se dedicar à disputa das copas, especialmente o torneio europeu. A eliminação na Uefa aconteceu na semana passada, e neste meio de semana o clube jogaria a final da Copa do Rei contra o Valencia (15° na liga). O jogo aconteceu no estádio do Atlético de Madrid, o Vicente Calderón, e os azuis da capital estavam irreconhecíveis em campo. O Valencia, equipe de crises intermináveis e irregularidade característica, abriu 2 a 0 com menos de 15 minutos de jogo. Mata e Alexis marcaram de cabeça os gols mais importantes dos últimos quatro anos do clube, que jogou com a raiva de um gigante ferido. Granera, de pênalti, descontou ainda no primeiro tempo para o Getafe. No segundo, o mesmo Granero colocou uma bola no travessão. Início de reação? Não, porque Morientes, que substituiu Villa, machucado no segundo tempo, aos 38, aproveitou o rebote do goleiro Ustari, e marcou o gol que definiu o jogo (na foto acima, Morientes comemora com fúria o gol do título: Reuters/Marca). É a sétima conquista de Copa do Rei do Valencia, que renasce depois de quatro anos sombrios após a saída de Rafa Benítez. O Getafe vive uma época especial, apesar dos fracassos em momentos decisivos. O trabalho de Michael Laudrup pode dar frutos vitoriosos no futuro.
Veja mais:
Marca - Página especial da final da Copa do Rei
5 Comentários:
Este comentário foi removido pelo autor.
estive vendo as novidades do futebol europeu e resolvi deixar um comentario! Na Espanha, eu acho que o que reina no futebol e o dinheiro...sao sempre os mais ricos que costumam se dar bem...
www.futebolediscussoes.blogspot.com
Torci pelo Getafe. Mas é bom ver o Valencia voltando a vencer. É um time tradicional.
Realmente é uma pena o Getafe vinha fazendo uma campanha bacana...
Abração Felipe
Saudações Celestes
AQUI TEM NOTÍCIAS
AQUI TEM DISCUSSÃO
ENTREM E SINTAM-SE A VONTADE
Uma pena, vinha dando mto trabalho..
Abs!
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