A escabrosa terça-feira 24
Terminou com minha Internet 3G (assinei Vivo, com os dois pés atrás) enfim funcionando - já que a reforma de emergência caminha para a sétima semana, se eu não me engano, apelei para a portabilidade, pois ficar com Internet racionada é que não dá. E eu nem fiquei sabendo das coisas mui tenebrosas que, infelizmente, aconteceram no futebol mundo afora, ou melhor, no Canindé e no Upton Park. Ao menos não até hoje de manhã.
O ocorrido no Canindé foi triste. Toninho da Divina e Vitinho, tidos como conselheiros do clube, invadiram o vestiário da Lusa ao lado de dois seguranças armados, para o desespero do técnico René Simões - ele saiu e, em seu lugar, entra Vágner Benazzi. É mais uma evidência irrefutável de que o Brasil está muito longe de ser exemplo na gestão do futebol. Se os dirigentes não conseguem dar segurança nem para os atletas (os campos de treinamento do Rio de Janeiro vez ou outra são palco de pequenos atentados realizados por indivíduos exageradamente insatisfeitos), o que dirá então dos torcedores? Edno, amedrontado, ameaça deixar o time, enquanto Manuel da Lupa tenta reduzir danos, dizendo que o atacante não sai. Não ficaria surpreso se uma debandada de jogadores acontecesse nas próximas semanas.
E bem longe das margens do Tietê, na região nordeste da Inglaterra, torcedores de Millwall e West Ham confrontaram policiais em regiões próximas ao Upton Park, campo dos Hammers, resultando em um homem esfaqueado, na Priory Road. Moradores da Green Street, que margeia o estádio, disseram que o "as portas do inferno foram abertas". No interior do estádio, torcedores do West Ham invadiram o campo três vezes. Parecia reprodução de qualquer cena do filme Hooligans, que, curiosamente, expõe a rivalidade explosiva entre torcedores de Millwall e West Ham. Torçamos todos para que o infortúnio no Upton Park seja apenas um desarranjo isolado e não o indício de uma possível ressurreição dos hooligans - se é que algum dia eles realmente foram extintos.
Foi uma quarta-feira doída, melancólica para os apaixonados por futebol, após uma terça-feira infernal.
O ocorrido no Canindé foi triste. Toninho da Divina e Vitinho, tidos como conselheiros do clube, invadiram o vestiário da Lusa ao lado de dois seguranças armados, para o desespero do técnico René Simões - ele saiu e, em seu lugar, entra Vágner Benazzi. É mais uma evidência irrefutável de que o Brasil está muito longe de ser exemplo na gestão do futebol. Se os dirigentes não conseguem dar segurança nem para os atletas (os campos de treinamento do Rio de Janeiro vez ou outra são palco de pequenos atentados realizados por indivíduos exageradamente insatisfeitos), o que dirá então dos torcedores? Edno, amedrontado, ameaça deixar o time, enquanto Manuel da Lupa tenta reduzir danos, dizendo que o atacante não sai. Não ficaria surpreso se uma debandada de jogadores acontecesse nas próximas semanas.
E bem longe das margens do Tietê, na região nordeste da Inglaterra, torcedores de Millwall e West Ham confrontaram policiais em regiões próximas ao Upton Park, campo dos Hammers, resultando em um homem esfaqueado, na Priory Road. Moradores da Green Street, que margeia o estádio, disseram que o "as portas do inferno foram abertas". No interior do estádio, torcedores do West Ham invadiram o campo três vezes. Parecia reprodução de qualquer cena do filme Hooligans, que, curiosamente, expõe a rivalidade explosiva entre torcedores de Millwall e West Ham. Torçamos todos para que o infortúnio no Upton Park seja apenas um desarranjo isolado e não o indício de uma possível ressurreição dos hooligans - se é que algum dia eles realmente foram extintos.
Foi uma quarta-feira doída, melancólica para os apaixonados por futebol, após uma terça-feira infernal.
publicado por Felipe Moraes às 22:32
4 Comentários:
O que aconteceu no Canindé foi uma das coisas mais absurdas que já vi.
Jogadores e comissão técnica deveriam abandonar o clube.
abraço
diletra.blogspot.com
O que aconteceu na Lusa eu prefiro nem comentar. Absurdo!
Quanto à Inglaterra, a rivalidade entre Milwall e West Ham é muito grande e fica ainda mais atenuada pois os times se enfrentarem é coisa rara. A diferença é que lá, com certeza, haverá punição severa para quem errou.
Por mais deplorável que seja o episódio, achei que o Renê foi muito radical deixando a Lusa à deriva. Será que não foi só uma desculpa dele?
Mas o pior é que já que o próprio presidente tentou minimizar o ocorrido, creio que não serão punidos os culpados.
esse rolo da Lusa parece coisa de futebol amador.
E internet móvel é dose pra cavalo. A minha da TIM tem hrs que chego a desistir.
Abraço!
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