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quinta-feira, junho 25, 2009

Não consigo achar título apropriado

É sempre assim. Vindo do estágio para casa de ônibus, começo a montar o texto na minha cabeça. Depois do banho, é só sentar e teclar. Hoje foi diferente. Cheguei e fiquei meio abobalhado com as notícias da morte de Michael Jackson. Nunca fui fã dele, sempre o achei uma aberração do mundo da música, uma vítima do sucesso precoce... mas é impossível não curvar-se diante de tudo aquilo que ele fez à música, pop ou não. Imortalizou-se com Thriller, o clipe perfeito digirido pelo meu diretor favorito, Martin Scorsese, e ainda hoje embala imitadores que reproduzem a torto e a direito o moonwalk.

"Louco, visionário. Basta pensar nele e já ouço o grito de guerra - Thriller! E os passos. Moonwalker, o passante da lua". Merten - em http://bit.ly/Kr4vs - definiu MJ perfeitamente.

Não dá nem pra falar direito do jogo da seleção brasileira, cujo resultado me foi informado por um urro abafado de "gol!" vindo do lado de fora da janela do segundo andar onde trabalho todo dia. Vendo os melhores momentos, digo apenas que Dunga, a despeito de qualquer crítica que ainda possa vir a tragá-lo até 2010, tem o time nas mãos. Substituiu corajosamente Dani Alves no lugar de André Santos, sendo que o atleta que veio do banco é lateral direito inflexível: não sabe usar a esquerda. Dunga, sagaz, deve ter optado por ele exatamente pela proximidade do fim do jogo, que sempre é tenso e frequentemente reserva bolas paradas. Ramires foi abatido perto da área. Kaká sussurrou, ninguém se aproximou da marca da falta: a bola era toda de Daniel Alves. O baiano, sempre com a fronte cerrada, fez bonito. É Brasil na final, diante da seleção que evitou o confronto que todos esperavam entre brasileiros e espanhóis. E, quer saber, acho que dá Brasil fácil.

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