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quarta-feira, julho 15, 2009

E não é que deu Estudiantes?

Os 4 mil torcedores do Estudiantes (AP/Clarín) que foram ao Mineirão viram o clube argentino conseguir o tetra da Libertadores em cima de um Cruzeiro irreconhecível

São 22h48. Escrevo rapidamente sobre o primeiro tempo para dar tempo de acompanhar o segundo desde o apito inicial. O Cruzeiro parece ter esquecido a frieza e a concentração em La Plata. Jogou nervosamente, distribuindo faltas desnecessárias, xingamentos ao juiz Carlos Chandía e só. O futebol vistoso e fluido, de passes rápidos, viradas de jogo imprevisíveis e poderosa presença ofensiva fez falta.

O Estudiantes jogou aquilo que sabe: desarmou na intermediária, especialmente com o bom Pérez, e arriscou sem muita precisão. Mas arriscou, trocou passes à frente da grande área e, na minha conta mental, teve duas oportunidades de quase-chance-de-gol. Quase-chance porque os cruzeirenses seguraram o ímpeto final dos argentinos. E o fim dos primeiros 45 minutos ainda foi de tensão, cartões amarelos e nervosismo dos cruzeirenses. Apesar das imbecilidades nacionalistas proferidas pelos comentaristas globais, o Cruzeiro bateu demais e jogou pouco.

23h05, segundo tempo a começar. 23h54, termina o jogo, Estudiantes, tetracampeão da Libertadores. E o que terá acontecido ao Cruzeiro? Aos 6', Henrique, homem fundamental na eliminação do São Paulo, abriu o placar. O título parecia questão de tempo. Mas então, Verón efetua um passe incrível a Cellay. Ele avança, cruza e gol de Fernández, aos 11'. O coro mineiro esboça vaias. Aos 27', Boselli, depois de cruzamento do capitão, o homem de meias frouxas, marca e vira.

O Estudiantes, como definiu o portal do diário argentino Clarín, foi um leão em campo. Levou o gol e revidou com velocidade e gana, ainda mantendo a retaguarda protegida. Tentativas cruzeirenses malfadadas de empatar, com Wagner, Kléber e Ramires absortos, e o título foi para os argentinos.

O Cruzeiro chegou ao Mineirão com jeito de campeão, depois de um empate excelente obtido em La Plata. Em casa, porém, faltou futebol, prudência, equilíbrio, faltou repetir o futebol que levou o time até a final.

Como cantou precisamente o Carlão no Twitter, depois do fim: Mineiranazzo.

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

torci com toodas as minhas forças contra o cruzeiro kk!!

16/7/09 00:41  
Blogger Filipe Araújo disse...

mística pincha!

Saludos!

http://gambetas.blogspot.com

16/7/09 18:31  

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