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domingo, janeiro 21, 2007

O Liverpool vence o Chelsea em casa depois de quase 5 anos de tabu

- Chelsea (2°) e Liverpool (3°) se enfrentaram neste sábado, no jogo que abriu a 24ª rodada da Premier League. A partida marcou a volta de Petr Cech ao gol do time londrino (o goleiro ficou ausente por mais de três meses por fratura no crânio) além da centésima partida dos técnicos Rafael Benítez e Jose Mourinho na Premier League.
- O Chelsea foi a campo com uma formação que vinha usando nas últimas duas temporadas. Robben, Kalou e Drogba fizeram o trio de ataque, enquanto Lampard, Ballack e Mikel formaram o meio-campo. Os problemas da equipe eram no setor defensivo. Com as ausências de Carvalho e Terry, Essien e Paulo Ferreira formaram a dupla de zaga improvisada da equipe de Mourinho. Já o Liverpool foi para a partida sem desfalques.
- Logo aos 4 minutos, o Liverpool, que jogou como mandante, abriu o placar. Finnan fez um longo lançamento do setor defensivo; Crouch desviou a bola de leve em direção a grande área; e Kuyt (foto, Kuyt - centro - comemora com seus companheiros: BBC) com um leve toque de cabeça, se desvencilhou da marcação de Ferreira e mandou no canto direito de Cech. O gol assustou a equipe visitante, que apresentou sérios problemas, principalmente defensivos, durante todo o jogo. Dois minutos depois, o Liverpool chegou novamente à grande área através de um lançamento longo. Para a sorte do Chelsea, Petr Cech estava bem colocado e espalmou bem o chute de Riise. A equipe visitante não conseguia sair com qualidade ao ataque e ainda tinha muitos problemas defensivos. Aos 18, Pennant aumentou o marcador a favor da equipe da casa, com um belo chute de fora da área, que Cech (foto abaixo: BBC) não teve chance nenhuma de desviar. A vantagem de dois gols no placar a favor do Liverpool mostra bem o atual momento vivido por ambas as equipes. O time da casa vem crescendo de produção e já acumula três vitórias seguidas, enquanto o Chelsea está invicto a 12 partidas, mas empatou 5 delas, além de não estar apresentando um bom futebol. A partir dos 30, o Liverpool esfriou um pouco a partida, mas não perdeu o controle do meio-campo. O Chelsea, com muitas dificuldades, chegava ao ataque com lançamentos de longa distância para o marfinense Drogba, que de nada adiantaram.
- Na segunda etapa, houve mais equilíbrio entre as duas equipes, mais pelo relaxamento da equipe do Liverpool na marcação pelo meio-campo, do que pelas tentativas do Chelsea de chegar na área do adversário. Mesmo dominando a posse de bola, quem chegava com mais perigo era o Liverpool, que nem precisava impor muita velocidade nos contra-ataques, devido a fragilidade da marcação do adversário. Aos 16, Riise obsvervou que Cech estava um pouquinho adiantado e chutou do "meio da rua"; a bola explodiu o travessão e na sequência o goleiro tcheco se recuperou, defendendo com segurança a cabeçada de Crouch, no rebote. Ainda no primeiro tempo, Mourinho havia substituído Robben por Wright-Phillips, mas a mudança só surtiria efeito mesmo na segunda etapa. O meia inglês, atuando pela direita, foi quem criou as principais tentativas ofensivas da equipe de Londres. Caracterizo as jogadas do Chelsea como tentativas, porque, em nenhum momento da partida, a equipe conseguiu levar perigo efetivo ao goleiro Reyna, ou seja, criar chances de gol.
- No fim, o Liverpool conseguiu quebrar um tabu de nunca ter vencido o Chelsea de José Mourinho na Premier League (desde 2004), além de quebrar um jejum de mais de seis anos sem vencer os rivais de Londres no Anfield Road. Mesmo com a boa vitória, o Liverpool não tem mais pretensões de chegar ao título e deve buscar, no máximo, o vice-campeonato, que dá uma vaga diretamente a fase de grupos da Liga dos Campeões. Pena que a equipe "emplacou" na competição tarde demais. O Manchester também vinha assim nos últimos campeonatos, ou seja, melhorava no decorrer do campeonato. Mas desta vez, a equipe fez diferente e lidera com muita autoridade.

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