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sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Futebol - Destaques de sexta-feira

- No estádio Internacional do Cairo, com 80000 alvoroçosos torcedores, no Egito, a seleção da casa sagrou-se campeão da Copa da Áfricana de Nações pela quinta vez, da 25ª edição do torneio, realizado de dois em dois anos. A seleção Egípcia (foto) encarou na final a Costa do Marfim. As duas seleções se encontraram na primeira fase, na ocasião o Egito venceu por 3 a 1, e foi o primeiro do grupo, com os martineneses logo atrás.
- O jogo foi dramático e muito disputado, mas o Egito se mostrou superior, mesmo sem um dos seus principais jogadores, Mido, que foi suspenso pela Federação Egípcia de Futebol, pois no jogo da semifinal contra Senegal, o jogador, descontente pois havia sido substituído no fim do jogo, quando o placar estava 1 a 1, brigou com o treinador Hassan Shehata, quase partindo para a agressão física. O jogador, que joga no Tottenham da Inglaterra, pediu desculpas, que foram aceitas pelo técnico Hassan, mas a punição da Federação vigorou, e o jogador assistiu o jogo nas tribunas de imprensa do estádio. O primeiro tempo, foi marcado por poucos lances de perigo, com as duas seleções tendo seus melhores momentos, em cruzamentos ou jogadas de bola parada. O principal jogador do Egito na partida, foi o atacante Zaki, que substituiu Mido nesta partida, e na semifinal contra o Senegal. O jogador, inclusive fez o gol da classificação na ocasião. O atacante, fez um gol aos 38 minutos do 2° tempo, porém o árbitro Mourad Daami, anulou bem o lance, observando o real impedimento de Shawki, quando Mostafa chutou de fora da área. O 2° tempo, foi marcado pelo cansaço das duas equipes, principalmente por parte do Egito. A Costa do Marfim, tendo como única referência confiável no ataque, Didier Drogba, não foi feliz com o atacante. O jogador do Chelsea, perdeu muitos lances de perigo, inclusive a bola da partida, no final do segundo tempo, quando recebeu um bom cruzamento da direita, mas mandou por cima. Mal esperava ele, o que o aguardava ainda na partida.
- Com um jogo sem gols nas duas etapas, o jogo foi para a prorrogação, com os tradicionais sempre dramáticos dois tempos de quinze minutos. Kalou, que entrou na segunda etapa na Costa do Marfim, entrou bem, e ajudou na criação de jogadas pela direita, sempre descendo ao ataque com velocidade. O grande problema dos dois times, foi a falta de aproximação do meio de campo com o ataque, ocasionando na maioria das vezes, a total dependência dos laterais na criação de jogadas, ou lançamentos de longe, despretenciosos. Aos 3 minutos da prorrogação, o árbitro marcou pênalti Kouassi em Zaki. O lance foi duvidoso, pois o zagueiro martinense, apesar de ter entrado com o pé alto na disputa, a infração não caraterizou a penalidade máxima, mas sim jogada perigosa, com falta em dois lances. Ahmed Hassan, um dos melhores jogadores do torneio, meia do Egito, bateu o pênalti no canto esquerdo, mas desperdiçou, jogando a bola na trave, no mesmo canto em que o goleiro Tizie escolheu.
- Com o persistente empate em 0 a 0, a final foi decidida nos pênaltis. Drogba e Kone erraram suas penalidades para a Costa do Marfim, com o goleiro El Hadari sendo o herói da disputa. Treka converteu o pênalti do título para o Egito.
- Muita emoção no fim do jogo, muita alegria para os egípcios, com uma grande festa protagonizada pela belíssima torcida africana. Só sobrou mesmo, desolação para os jogadores martinenses.
- A seleção nigeriana, eliminada pela Costa do Marfim, faturaram o terceiro lugar, ao baterem o Senegal por 1 a 0.

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