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segunda-feira, junho 12, 2006

República Tcheca goleia EUA e Itália bate Gana na abertura do grupo E

- A seleção da República Checa estreou em copas hoje com o nome atual contra os Estados Unidos, que está no seu quinto mundial seguido. A seleção americana entrou em campo comandada pelos meias Reyna e Donovan. Ambos estiveram no último mundial, em que os Estados Unidos chegaram nas quartas-de-final. A seleção Checa entrou em campo completa, contando com apenas um desfalque: o de Milan Baros, que está machucado e não tinha condições de jogo. Vale a pena lembrar que o meia Smicer, do PSG, não foi convocado devido à uma contusão antes do mundial. O jogo começou movimentado e aberto, e a Répública Checa mostrou a que veio logo aos 4 minutos. Grygera foi lançado do campo de defesa checo e partiu pela direita. De cabeça erguida ele cruzou para Koller cabecear forte à queima roupa do goleiro Keller. Koller que tem importância não só em jogadas aéreas, mas que executa função de pivô. Usando a força física e a altura (2,02 m e 100 kg), ele pode proteger a bola e ajeitar para quem vem de trás finalizar ou armar jogadas. Os dois times contam com uma semelhança: a alta média de idade, que passa dos 28 anos. A República Checa cresceu depois do gol, e aos 23, Grygera teve boa chance depois de jogada de Nedved, em cabeçada. A seleção americana contava com apenas um atacante isolado, Mcbride, assim como os checos com relação a Koller, mas faltou qualidade no meio campo. Aos 27 minutos, os Estados Unidos tiveram a melhor chance no jogo de marcar. Mas os checos reagiram bem. Rosicky (foto:BBC) fez belíssimo gol de fora da área, depois de ter aproveitado sobra da zaga americana, ampliando o placar. Depois da euforia do gol, no fim da partida, a seleção teve uma baixa. O atacante Koller se contundiu gravemente, sozinho, quando corria em direção à grande área. A perda do jogador para os próximos jogos parece certa, e a República Checa terá sérios problemas sem sua principal referência no ataque. No segundo tempo, o técnico americano Bruce Arena, o responsável pela ascensão do futebol americano nos últimos anos, colocou em campo dois homens de frente: O´Brien e Johnson. Com a mudança o time ficou mais ofensivo, e Reyna recuou um pouco, assumindo a posição de 2° volante. A seleção americana até conseguiu ficar mais com a bola, acumulando mais volume de jogo, mas faltou chances claras e ataques realmente eficientes por parte dos meias. A República Checa quando atacou levou muito mais perigo. Lokvenc, o substituto de Koller, quase marcou aos 15 minutos, mas finalizou mal, nas mãos de Keller. O meio de campo dos checos foi muito mais compacto e organizador do que o americano. Nedved por diversas vezes teve espaço para lançar jogadores em velocidade, e os volantes aproveitaram os erros do ineficiente ataque americano, para roubar a bola e sair com qualidade ao ataque. Rosicky teve boa chance aos 22, ao bater de fora da área, mas a bola caprichosamente bateu no travessão. A seleção americana só conseguiu criar boa chance aos 25 minutos, quando Johnson chutou de fora da área, perto do gol de Cech. Quando os americanos começavam a esboçar uma reação, o craque Nedved apareceu. Aos 30 minutos, em contra-ataque rápido, ele tocou para Rosicky que saiu da intermediária sem marcação, pegando de surpresa a defesa dos EUA. Ele entrou na área e ampliou o placar para 3 a 0. O jogo terminou com este mesmo placar para alegria da maioria checa no estádio de Gelnsenkirchen. Dos times que venceram neste mundial até agora, contando com a Itália que venceu Gana (no próximo tópico), a República Checa foi o time que apresentou o melhor futebol e consequentemente a que mais convenceu.
- A Itália enfrentou Gana em Hannover, no complemento da primeira rodada do grupo E. O trio de arbitragem escalado para o jogo foi todo brasileiro, contando com o juiz Carlos Eugênio Simon. Alguns dos destaques do lado de Gana: Appiah, Essien, Kuffour e Muntari. Pelo lado da Itália (os 23 atuam na bota), o time estava incompleto, ainda sem Gattuso e Zambrotta, ambos machucados. O início de partida foi movimentado e bem aberto, com os dois times se arriscando no ataque. A Itália contou com um meio de campo mais defensivo, atuando com três volantes: De Rossi, Perrotta e Pirlo, e apenas Totti na armação. Já Gana entrou com uma postura mais ofensiva, apostando na velocidade dos alas. Logo no início de jogo, Luca Toni saiu por diversas vezes da área, buscando espaço para jogar, e Fabio Grosso iniciou o jogo apoiando bastante pela esquerda. Por volta dos 10 minutos, Gilardino perdeu boa oportunidade de marcar. O atacante do Milan, aproveitou cruzamento não aproveitado por Toni, e bateu para o gol. A bola desviou no goleiro Kingston, que começou nervoso a partida e saiu por duas vezes precipitadamente em cruzamentos, e ainda chegou a tocar na trave direita. Aos 15 minutos, Totti em boa jogada ensaiada de Pirlo recebeu na boca da área, mas bateu por cima do gol. Luca Toni teve bela chance aos 26 minutos, mas chutou a bola no travessão, em bom ataque rápido. Gana que vinha tentando se aproximar do gol de Buffon, respondeu aos 28 em chute de Asamoah, que saiu à direita do gol. Gana chegou bem novamente, desta vez com Essien, que partiu pela esquerda e bateu perto do gol de Buffon. Totti colocou a Itália de novo na partida, cobrando falta da intermediária, que o goleiro espalmou. Na sequência, em escanteio da direita do ataque italiano, Cannavaro quase marcou de cabeça. A Itália finalmente marcou aos 40, em jogada ensaiada provinda de escanteio. Totti bateu curto, Pirlo dominou na ponta esquerda da área, e bateu bonito para o gol. A bola quase tocou Gilardino, que se abaixou, possibilitando o belo gol. Aos 44, Grosso ainda teve tempo de quase marcar, mas o goleiro Kingston saiu bem do gol, fechando o ângulo do lateral. A Itália manteve o ritmo no início do segundo tempo, e quase marcou com Gilardino. A Itália durante todo o jogo aproveitou os inúmeros erros na saída de bola de Gana, e conseguiu iniciar ataques rápidos. Gana reagiu, e chegou aos 8 minutos com Essien, que bateu forte, mas Buffon conseguiu espalmar. O meia Totti teve uma contusão na panturrilha e teve que deixar o gramado para a entrada de Camoranesi. A entrada dele fez com que a Itália recuasse um pouco mais, e jogasse nos erros de Gana. Mesmo sem um armador nato, a Itália chegou aos 20 minutos, em cabeçada de Perrotta, que Kingston defendeu no meio do gol. No minuto seguinte, Perrotta, que caiu bastante pela esquerda, teve outra chance. Ele recebeu na frente do gol, e bateu forte, mas Kingston novamente fez belíssima defesa. Minutos depois, De Rossi deslocou Asamoah na área com os dois braços, caracterizando um pênalti, mas Simon nada marcou. A Itália conseguiu sair novamente ao ataque aos 29 minutos. Iaquinta foi lançado em impedimento, e na sequência, mesmo depois da marcação da infração, Kuffour entrou com um carrinho por trás no jogador italiano, quase o contundindo seriamente. Simon novamente nada sinalizou, nem ao menos deu ao jogador um merecido cartão vermelho. Logo depois da entrada de Del Piero no lugar de Luca Toni, Pirlo roubou bola no campo de ataque de Gana e lançou Iaquinta marcador somente por Kuffour. O jogador de Gana até conseguiu se antecipar ao italiano, porém recuou mal para o goleiro. Iaquinta (foto:BBC) aproveitou o erro, passou pelo goleiro e selou a vitória da Itália por 2 a 0. A vitória foi merecida apesar de a Itália não ter sido brilhante na partida.

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